elephant
corri para chegar antes,
antes tivesse parado.
não é o tempo é o movimento que me mata,
rói minhas pernas
- o movimento errado -
corri porque supunha que sabia
mas o movimento que fiz não era meu
e a dor, antes estrangeira, fez morada.
cheguei lesada e depois,
quando parei era tarde:
quem era de correr, correu
quem era de parar já havia parado
e quem era de voar, voou
até um elefante voava!
e eu fiquei sozinha a errar,
copiando o movimento dos outros,
menos o do elefante - aquela aberração -
pois desde sempre sabia
que elefantes não podem voar.
antes tivesse parado.
não é o tempo é o movimento que me mata,
rói minhas pernas
- o movimento errado -
corri porque supunha que sabia
mas o movimento que fiz não era meu
e a dor, antes estrangeira, fez morada.
cheguei lesada e depois,
quando parei era tarde:
quem era de correr, correu
quem era de parar já havia parado
e quem era de voar, voou
até um elefante voava!
e eu fiquei sozinha a errar,
copiando o movimento dos outros,
menos o do elefante - aquela aberração -
pois desde sempre sabia
que elefantes não podem voar.
1 Comments:
Oi Glau,
Beleza de post.
Um grande beijo
( E fique a vontade de copiar o que quiser do PoesiaGasosa)
By José, at 9:00 AM
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