ela
era um corpo pequeno, de caber poucas formas, mas cabia muito medo e muito vento. sim ela ventava. ela ventava muito de manhã e a tardinha. no calor ela chovia: encontro de massas. o calor era a noite, que depois da chuva gelava. e ela chovia fininho de molhar sem escorrer, de derreter árvore de açúcar e o mundo inteiro dormia quase calmo. talvez ela orvalhasse, mas aquilo era chuva mesmo, era por causa do vento que ela fazia e do calor que ele trazia.
1 Comments:
minha cunhada é poeta!
muito legal, glaucia. domingo te ajudei com o HTML, mas deixei de perceber que a tua "plage" é com outra linguagem. nessa - a que importa, a que nos diz respeito - você já é fera.
sucesso com o cafundó!
Zé
By
Anônimo, at 11:45 PM
Postar um comentário
<< Home